Morte de jornalistas na Síria foi ‘assassinato’, diz Sarkozy

As mortes da jornalista americana Marie Colvin e do francês Rémi Ochlik, ocorridas na quarta-feira no bombardeio da cidade rebelde síria de Homs, são um “assassinato”, afirmou, nesta quinta-feira, o presidente da França, Nicolas Sarkozy durante uma viagem de campanha a Tourcoing. “Aqueles que fizeram isso deveriam prestar contas”, disse o presidente candidato à reeleição em Tourcoing (norte), acrescentando: “Graças à globalização, não se pode mais assassinar em silêncio absoluto”. “Eu vi as imagens (…) há uma disposição em bombardear um lugar onde há jornalistas”, prosseguiu. O ministro das Relações Exteriores, Alain Juppé, havia dito na quarta-feira que a França considera o regime do presidente Bashar al Assad responsável pela morte dos dois jornalistas. “Diante da urgência da situação, o regime de Damasco nos deve uma resposta, e será responsável por seus atos”, disse. ”Isso mostra que agora já basta, esse regime deve sair. Não há razão alguma para que os sírios não tenham o direito de viver sua vida, de escolher seu destino livremente”, considerou o chefe de Estado após o anúncio da morte de Marie Colvin e de Rémi Ochlik. (AFP)

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