Deputado que é a favor do fim do 15º salário diz que 'política não é profissão'

Os parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) votaram pelo fim do 14º e 15º salário. O projeto foi aprovado com unanimidade na casa e, agora, segue para ser sancionado pelo governador Agnelo Queiroz (PT-DF). O deputado distrital Chico Leite (PT-DF) foi um dos que abdicaram do benefício. Em entrevista exclusiva à Coluna, o distrital afirmou que há alguns anos vem lutando contra o pagamento destes salários. Leite ressalta ainda que a política não deve ser considerada como profissão e que parlamentar deve lutar por uma causa coletiva e não individual. Confira a entrevista:
Por que decidiu abdicar do 14º e 15º salários? Eu entendo que não há sentido para isso. Venho lutando contra este "benefício" já há algum tempo. Não é correto que este disponha de um 14º e 15º salários. Temos que entender que política é representação e não profissão, não deve haver remuneração específica.

Quando o senhor fala que política não é profissão, o senhor se refere a outros colegas que o fazem? Não estou me referindo a ninguém. Só acredito que todos os cargos deveriam ter condições humanas, aquela que o sujeito tem da sua profissão de origem, não podendo eternizar isso.

O salário vitalício seria um exemplo? Com certeza. No passado, por exemplo, um vereador não tinha uma remuneração específica.
O que deveria ser feito para mudar isso?
Para mudar isso, só adotando medidas constitucionais como, por exemplo, uma emenda. O político deve defender os interesses coletivos mesmo quando estes contrapõe os seus próprios.

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