MP investiga ex-diretor da ANTT

Alana Risso - Agência Estado
Integrante da cota pessoal da presidente Dilma Rousseff e na fila para ocupar um cargo na Esplanada, o ex-diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Bernardo Figueiredo entrou na mira do Ministério Público Federal (MPF) simplesmente por não cumprir a missão do órgão: fiscalizar. O MP responsabiliza Figueiredo pela falta de fiscalização no transporte de cargas ferroviária, que teria acelerado o sucateamento do setor. Durante sua gestão à frente do órgão regulador das ferrovias, a ANTT teria evitado a aplicação de penalidades às empresas concessionárias. Ofício da 3.ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público mostra que uma decisão da ANTT, tomada em 27 de janeiro de 2010, determinou que os fiscais emitissem apenas notas técnicas nos casos de irregularidades graves, jamais autos de infração. A ordem está expressa no Memorando Circular 18, da Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas (Sucar), chefiada por Noboru Ofugi, homem de confiança de Bernardo e que permanece no cargo. Leia mais no Estadão.

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