Segurança é nova vítima do corte de verbas da Copa

Fonte de crise entre o Brasil e a Fifa, os cortes e atrasos em preparativos para a Copa de 2014 atingem em cheio a segurança, uma das áreas mais sensíveis e prioritárias para a competição. Fora os problemas em obras de mobilidade, estádios, portos e aeroportos, que levaram a entidade a sugerir um “chute no traseiro” do País e a cobrar, na sexta-feira, mais ação e menos palavras, o governo tem recusado dinheiro para o setor e mantém praticamente parados alguns dos projetos para evitar crimes e episódios de violência no País durante o evento. A Polícia Federal (PF) planejou 226 iniciativas para preparar o País para receber turistas, delegações e autoridades estrangeiras, orçadas em R$ 707 milhões. O assunto vem sendo discutido desde 2010 com o Gecopa (grupo de ministros responsável pela gestão da Copa), a Casa Civil e, desde agosto do ano passado, a recém-criada Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), ligada ao Ministério da Justiça, que cuidará também da preparação para a Rio+20, a Olimpíada e outras grandes agendas nacionais. Em reuniões internas para consolidar o Planejamento Estratégico para a Segurança da Copa, a ser apresentado neste semestre, a maioria já foi excluída. Segundo fontes ligadas às negociações, dos 226 projetos inicialmente propostos, 83 estavam previstos até o fim de 2011, mas por causa da necessidade de remanejar dinheiro do orçamento para outros órgãos da Esplanada, só 15, orçados em R$ 104 milhões até 2015, foram mantidos no planejamento. Neste ano eles devem consumir R$ 64 milhões, metade do inicialmente previsto. Leia mais no Estadão.

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