O presidente do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), c, disse ontem ser contra resolução proposta pela corregedora, Eliana Calmon, que proíbe magistrados de participarem de eventos patrocinados por empresas privadas em hotéis e resorts de luxo. O tema foi discutido em plenário, e Peluso avisou que, para ele, isso deve ser tratado no âmbito do Código de Ética da magistratura. “Isso está muito mais relacionado ao Código de Ética, à expedição de uma resolução a respeito de realização de eventos”, afirmou ele, que também preside o STF (Supremo Tribunal Federal). Com o voto a favor de dez conselheiros, o CNJ aprovou ontem abrir uma consulta pública nas próximas semanas para debater a resolução de Eliana Calmon. Ao chegar a vez de Peluso, a votação já estava decidida, então ele, além de se posicionar contra a resolução, defendeu que só tribunais sejam ouvidos na consulta. “A opinião pública não precisa ser consultada, nós sabemos a resposta da opinião pública”, disse. (Folha)
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